Como aumentar a taxa de conversão do meu e-commerce?


7 dicas para melhorar a performance e aumentar as vendas.

No comércio eletrônico, conversão é sinônimo de vendas. Portanto, esta é a maior meta de qualquer profissional que gerencia uma loja virtual: aumentar a taxa de conversão no e-commerce! Essa taxa é usada para descobrir qual porcentagem da sua audiência realmente realiza uma compra (ou outro objetivo que você definir) e gera resultados para o negócio. Se você quiser atingir uma boa performance, é preciso ficar de olho nela!

Você sabe qual é a taxa de conversão do seu site? No Brasil, o valor médio ainda é muito baixo. Segundo o E-commerce Radar, a taxa de conversão média do e-commerce brasileiro no 1° semestre de 2018 foi de 1,4%, – mesma porcentagem de 2017. O aumento dos acessos via dispositivos móveis têm contribuído com o baixo índice, uma vez que os consumidores ainda não se sentem à vontade para finalizar uma compra pelo celular.

Para a sua loja, uma variável aceitável está entre 1 a 10%. O que pode parecer pouco, à primeira vista, mas na verdade pode trazer bastante resultado – caso você mantenha a taxa acima de 1%. Para entender melhor, costumo apresentar esse exemplo em algumas das minhas aulas:

Com 10 mil visitas por mês e uma conversão de 1%, você tem 100 compras.
Multiplicando por um ticket médio de 200 reais, você fatura 20 mil reais por mês.

Se você aumentar a conversão para 2%, você simplesmente dobra a receita, pois elas subirão para 40 mil reais a cada mês!

7 dicas para a aumentar a taxa de conversão no e-commerce e, consequentemente, melhorar as vendas.

1- Melhorias no design.

O design da sua loja virtual é responsável por grande parte da credibilidade transmitida ao visitante. Um espaço visual agradável traz mais confiabilidade para o consumidor: ele fica confortável e se sente seguro para navegar, o que pode gerar mais conversão.

2- Planejamento da experiência do usuário.

Um bom design não diz respeito apenas a um site bonito. Deve-se criar um layout onde o objetivo principal seja influenciar a decisão final do usuário.

Para isso, é necessário criar rotas de navegação confortáveis para o consumidor, onde ele não precise pensar muito na hora de navegar e o faça de forma natural e fluida. As informações importantes também devem estar organizadas de forma que ele as encontre em poucos cliques.

Assim, uma navegação fluída e sem problemas consegue melhorar a taxa de conversão de utilizadores, já que mais facilmente realizam determinadas ações.

3- Call-to-action.

Faz parte também do planejamento da experiência do usuário a inserção de links de chamada para ação, conhecidos como call-to-action, que induzem o cliente a continuar no fluxo de navegação que leva a compra.

Apostar em botões grandes, que incentivem o clique, é uma mais valia, pois prendem mais a atenção dos utilizadores e o clique é facilitado devido às dimensões.

4 – Fotografia Profissional.

Em lojas virtuais, a qualidade da fotografia dos produtos cadastrados é imprescindível. O usuário precisa ter uma demonstração perfeita de seus atributos para se sentir confortável em realizar a compra.

Fotos profissionais, com boa iluminação, de diversos ângulos. Alguns sites de varejo de moda, por exemplo, têm incluído na descrição do produto vídeos rápidos que ajudam o consumidor a de fato conhecer o que está sendo adquirido.

Confiar no poder imagem em e-commerces é a melhor maneira de tentar conquistar o consumidor, já que no ambiente online não existe a ajuda dos vendedores, como acontece nas lojas físicas.

5 – Ancoragem de preços.

Existem muitas técnicas de precificação que influenciam na tomada de decisão do consumidor. Um cliente só consegue considerar um preço caro ou barato se existir outra opção para servir de comparação. E sua noção de preço vai depender inteiramente dessa referência. Isso é o que chamamos de ancoragem, utilizada também pelo varejo físico.

As estratégia se dá pela aplicação de alguns gatilhos mentais como:

-Preço psicológico: R$39,99 provoca um efeito muito maior do que R$40,00, por exemplo. Segundo especialistas, isso acontece porque nossa mente lê da esquerda para a direita e, assim, percebe o tamanho dos números antes de terminar de lê-los, em um processo extremamente rápido e inconsciente.

-Comparativo de preços: mais do que simplesmente colocar um valor próximo do outro, é possível utilizar recursos visuais que tornarão seu produto ainda mais atraente: aumentar o tamanho da fonte, destacar com outra cor ou escolher um tipo de letra diferente. Automaticamente você aciona um gatilho que torna as pessoas mais propensas a comprar o item mais barato.

-Regra dos 100: Oferecer 20% de desconto em vez de R$ 8,00 de desconto em uma produto que custa R$ 40,00, por exemplo, faz uma grande diferença na percepção do cliente – ainda que o valor seja o mesmo.

Há ainda outras estratégias de preço que induzem consumidor a realizar a compra. No entanto, é necessário tomar cuidado porque essas promoções podem diminuir a margem de lucro do empresário. É importante planejar corretamente para não perder a saúde do negócio.

6 – Velocidade do site.

Plataformas hospedadas em servidores sem a infraestrutura necessária para o alto nível de exigência do e-commerce, com erros de programação, falta de técnica de otimização de imagem, texto, e arquivos html ou que tenham funções de automatização e interface exageradas, acabam tornando as lojas virtuais lentas.

O tempo de carregamento é um fator essencial para o desempenho da sua loja, uma vez que os usuários estão cada vez mais impacientes e buscam por rapidez e praticidade durante as suas compras online. Quanto maior o tempo de carregamento, maior a taxa de rejeição de uma página. Isso é levado em consideração por grandes buscadores na hora de ranquear o seu site. O Google,por exemplo, determina que 3 segundos é o tempo ideal para o carregamento de uma página. Na minha opinião há um certo exagero nessa afirmação. Mais importante do que um parâmetro estabelecido por um buscador é a comparação com outros e-commerces.

Na hora de realizar uma compra, bastam alguns segundos de atraso para fazer com o que o cliente pense duas vezes ou desista da compra!

Sua plataforma de e-commerce deve disponibilizar uma infraestrutura robusta e preparada para garantir o melhor desempenho do seu e-commerce, além de acompanhar e dar suporte, ajudando a identificar pontos de melhoria e apontando otimizações necessárias para reduzir o tempo de carregamento do seu site.

7 – Investimento em Branding. 

Cuidar da sua marca  e construir uma imagem positiva perante ao cliente não é uma plano a curto prazo, mas é essencial para garantir o sucesso do seu negócio. Investir em Branding é uma estratégia que todos precisam considerar para melhorar a saúde da empresa.

Ao expandir o alcance positivo da sua marca, ela acaba se tornando item de desejo ao consumidor. Unindo isso a qualidade do seu site, será muito mais fácil transformar uma visita em venda.

Aumentar a taxa de conversão no e-commerce será sempre o maior desafio de um empreendedor. Torná-lo lucrativo não é tarefa fácil: aproveite-se das técnicas de marketing e certifique-se que sua plataforma de e-commerce esteja preparada para se transformar em um portal de sucesso.

Fonte: ABComm – Associação Brasileira de Comércio Eletrônico

Veja mais!